terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Depressão Pós Parto

Agora que estou com 34 semanas, comecei a me preocupar com a depressão pós parto, pois as vezes me vejo apegada a este “status da gravidez”, afinal é um momento maravilhoso de nossas vidas, o bebê mexendo, os preparativos, os paparicos do marido e da família, os sorrisos e atenção até de pessoas desconhecidas quando estou na rua, no ônibus...


Tudo isso faz com que eu me sinta especial, não querendo perder esta fase tão encantadora.

Sei que não devo me apegar a uma única fase da vida, que pra ser feliz temos que deixar a vida seguir seu fluxo, sem apegos, sendo livre. É isso que estou tentado construir em mim.


Para saber mais a respeito fui pesquisar com minha psicóloga, minha obstetra, e em artigos. Aprendi bastante, e mesmo sem saber o que vai acontecer comigo, já estou um pouco mais preparada.


Para ajudar outras gravidinhas vai um pequeno texto sobre isso:



Baby Blues X Depressão Pós Parto


Logo após o nascimento do bebê pode ocorrer o baby blues, ou melancolia do pós-parto.

Surge, na maioria das vezes, até o quarto dia do nascimento, a explicação para o surgimento do baby blues é totalmente física, a baixa súbita dos hormônios da gravidez, geram esses sentimentos de vazio, falta de animo, lapsos curtos de memória, fadiga, ansiedade, inquietação, impaciência, irritabilidade, tristeza e choro sem nenhum motivo aparente, na maioria dos casos são sintomas leves, parecidos com uma TPM, que podem durar até 15 dias, e não precisam de nenhuma medicação.

O apoio e participação da família são fundamentais nessa hora, para que esse estado de angustia não se transforme em algo mais sério.

O baby blues é diferente da depressão pós-parto, não é uma doença, porém se muito intenso e longo demais pode ocasionar adiante uma depressão pós-parto.

A Depressão Pós-Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo, esta associada a fatores hormonais e emocionais, sua duração pode ser de algumas semanas, podendo chegar a dois anos, há de se considerar o uso de medicação.

Uma gestante que não se preparou para os desafios do pós parto por exemplo, corre um risco maior de ter depressão, mulheres com histórico de transtornos afetivos, que sofrem de TPM intensa, que passaram por problemas de infertilidade, que sofreram dificuldades na gestação, mulheres submetidas à cesariana, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal, que se casaram em decorrência da gravidez, também. Porém mulheres com boa organização psíquica também podem se ver frente a esta situação.

Os sintomas da DPP são, irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, choro incontrolável, insônia, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê. O diagnóstico precoce é fundamental e para isso é necessário um acompanhamento em todo ciclo gravídico-puerperal, sendo a melhor forma de evitar, atenuar ou reduzir a duração da DPP.


Mamães, fiquem atentas aos sintomas da DPP e do Baby Blues, e não deixem de pedir ajuda!


Fonte: Marcio Candiani , Portal de Ginecologia , bebe net , bebe 2000

2 comentários:

  1. Re, seu blog está virando questão de utilidade pública, desejo que ele esteja no ar, quando chegar a minha vez!

    Beijso Ro.

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  2. Parabéns pela informção que sem dúvida é muito preciosa!!!!
    Quanto mais informação melhor, pois quando sabemos sobre os sintomas podemos de imediato procurar ajuda e não ficarmos sofrendo sem entender ao certo o que está acontecendo!!!
    E ai tem acompanhado o blog??? Nunca mais vi vc por lá!!!
    Fiquem com Deus!
    Jú.

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