segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Como é lindo nascer!!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cama Compartilhada


Cama compartilhada é um tema complexo, cheios de prós e contras.
Eu pratico uma cama compartilhada flexível, hora o Pedro dorme no berço dele, hora dorme na cama comigo e com meu marido, tudo depende do estado emocional do nosso pequeno.

Segue um texto muito bom sobre o assunto:

Dormindo com bebês

Em visita ao zoológico de San Diego (aliás, altamente recomendável para quem visitar a região) tive a oportunidade de observar pequenos filhotinhos de primatas dormindo com seus pais. Os filhotes pareciam superconfortáveis, seguros, num sono descompromissado e restaurador.

Depois, em conversa com um amigo primatólogo, descobri que a maioria dos primatas não-humanos tem o hábito de dormir com seus bebês. Não acredito que isso tenha sido extensivamente estudado, talvez pelas dificuldades do trabalho de campo ou mesmo pelo respeito ao animal em cativeiro. Enfim, acho que isso é apenas uma observação de grupos que trabalham com primatas que sugere um comportamento comum. Mas e os humanos? Eles dormem com seus bebês?

Note-se que não tenho filhos, então me senti completamente confortável de pesquisar sobre o assunto, sem nenhum pré-conceito ou qualquer introdução prévia. O começo da minha pesquisa parecia fácil, bastaria perguntar para casais que tiveram filhos se eles dormiam ou não com os filhos. Para meu espanto, descobri que isso era um tabu. As pessoas não se sentiam confortáveis em falar sobre o assunto. É realmente interessante, pois nunca tinha prestado a atenção nisso e, na verdade, não vemos muito esse comportamento humano retratado em filmes, seriados ou qualquer outra forma de mídia na cultura ocidental. Muito curioso, pois isso deveria ser um comportamento “normal” dos humanos.

Pois bem, aos poucos, consegui alguns comentários curiosos de casais que estavam para ter filhos ou que os tinham tido há pouco. Na verdade, os comentários estavam vindo dos médicos pediatras: “Nunca durma na mesma cama com seu bebê”. Mais do que um comentário ou sugestão, a frase está mais para uma ordem a ser seguida. A razão aparente, é que um adulto dormindo poderia sufocar o recém nascido durante um descuido. E o que esperar de pais de primeira viagem depois dessa explicação aparentemente lógica? Que vão seguir as ordens do pediatra sem questionar, afinal ninguém quer ser responsável pela morte do próprio filho, ainda mais nessas condições.

No entanto, a explicação dos pediatras ocidentais me pareceu um pouco forçada. Perguntei-me quantos bebês já haviam morrido dessa forma. Para meu espanto, a resposta que obtive não foi clara, mas sim tendenciosa. Isso porque a maioria dos trabalhos relatando esse tipo de morte não é causal. Mesmo em casos nos quais o bebê morria sozinho na cama dos pais, o evento era classificado como morte causada porque os pais dormiam junto com os bebês. Nos poucos casos em que a causa foi devidamente investigada, descobriu-se que não tinha qualquer relação com dormir ou não junto aos pais. Em geral, uma infecção ou má-formação de algum órgão interno era a causa da morte.

Descobri então que a recomendação de nunca dormir com bebês era apenas uma hipótese sem qualquer base cientifica. Na verdade, a recomendação médica ocidental atual está contrariando o que se observa com outros primatas. Por que isso? A primeira vez que esse tipo de recomendação apareceu em um livro foi em 1901, num guia leigo para pais escrito por um homem solteiro com nome de mulher (The Baby, Marianna Wheeler, Harper Bros, London). Recomendações do tipo “Nunca manipule muito os bebês, eles devem passar a maior parte do tempo dormindo sozinhos” estão lá. A partir daí, outros guias leigos começaram a ensinar os pais a “resolver” os problemas de sono dos bebês deixando-os sozinhos, chorando até cansar. Hoje em dia isso soa estranho, pelo menos para mim…

Esses livros foram baseados na ideologia econômica e religiosa vigente da época. Além disso, existia um medo que os bebês pudessem presenciar atividades sexuais dos pais e ficassem traumatizados pelo resto da vida. Soma-se a isso o surgimento de conceitos como o de “amor romântico”, onde a relação conjugal ideal entre marido-esposa exclui a presença dos filhos, do individualismo e da autonomia infantil como forma de independência e do surgimento de “especialistas em bebês” que escreviam diversos livros para leigos, perpetuando essas idéias.

Esses conceitos foram definindo onde os bebês deveriam dormir: sozinhos, se possível num quarto separado. Foram levados em conta fatores históricos, morais, culturais para definir o que era “normal e saudável”, mas não fatores biológicos. Vemos aí a imposição da hierarquia de valores nos pais: na esfera social o “bom” bebê versus o “mau” bebê e na esfera “cientifica” o bebê mais desenvolvido e superior versus o bebê mimado e inferior. Afinal, se dormir sozinho é bom para o bebê, então bons bebês dormem sozinho, certo?

O problema é que esses conceitos entraram como pseudociência em consultórios e livros médicos. Ora, a idéia era tornar os bebês independentes o mais rápido possível. Assim eles estariam “prontos para o duro mundo dos adultos”. Acho que o que fica dessa história toda é a questão da independência do bebê. Mas o que significa deixar um bebê independente? O pior é que bebês não foram programados para ser independentes, pelo contrário. Um dos custos da expansão cerebral dos humanos é que o cérebro humano não está formado ao nascer. O bebê humano nasce dependente do contato. Sem contato com outros indivíduos, morre.

Poderíamos fazer o caminho inverso e perguntar qual a real necessidade fisiológica do bebê. Para isso, teríamos de deixar de lado o que esperamos socialmente dos bebês e começar a olhar qual é a real biologia da relação entre recém-nascidos e pais. Por quê os bebês precisariam dormir junto com alguém? Brevemente, posso pensar em algumas razões do tipo: proteção, monitoramento, fácil acesso à alimentação, redução do número de episódios de choro, os pais conseguem dormir mais e melhor (verificado experimentalmente), mais tempo com os filhos, conhecendo-os melhor e curtindo-os.

Achei alguns trabalhos científicos onde os autores acompanharam por vinte anos as características de bebês que haviam se tornado “independentes” no conceito ocidental (não chora e dorme muito), com outros que viviam em comunidades alternativas e que tiveram um contato maior com os pais, inclusive dormindo juntos. Não se encontrou evidência social, cognitiva, emocional ou fisiológica que demonstrasse alguma vantagem em bebês que dormem sós. Por outro lado, os bebês que dividiram a cama com os pais tinham menor representação em grupos com doenças psiquiátricas, demonstravam um melhor conforto com a identidade sexual, eram adultos mais independentes, com melhor controle emocional e de estresse (Heron, 1994).

Nos meus estudos, acabei concluindo que dormir juntos com bebês não é anormal. Ao contrário, deveria ser mais estimulado, pois não é perigoso ou inapropriado, além de ter uma conseqüência positiva no individuo adulto. A forma como é praticado pode ser perigoso, é verdade, mas isso não é inerente ao ser humano.

PS: Como descrevi no texto, as observações aqui relatadas são baseadas em pesquisa pessoal e em alguns trabalhos científicos. As conclusões podem estar completamente erradas.

Fonte: Espiral - Alysson Muotri

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Volta ao Trabalho




Depois de 7 meses e 11 dias de total dedicação ao Pedro, voltei ao meu trabalho.
Foi terrivelmente dolorido, algo complicado de colocar em palavras, uma mistura de querer e não querer, muitos medos misturados com culpa e ansiedade.
Ainda não estou completamente decida sobre o que é melhor para nós aqui em casa. Hora tenho total certeza que devo continuar na escola, em outros momentos desabo de cansasso e só consigo chorar e pensar em ser mãe em tempo integral.
As vezes me pergunto, como as outras mães conseguem cuidar do filho, trabalhar, alimentar, dar atenção ao marido e ainda conseguir tempo para dedicar a si mesma? Isso sem contar as que tem cachorro, assim como eu.
Eu ainda não estou dando conta de nada. Me sinto completamente perdida, como um cachorro cego que caiu da mudança.
Enquanto não sei o que fazer, procuro pensar como minha professora da Pedagogia Profunda me dizia, "Renata, entrega para vida, ela é sábia ".
Aqui estou eu, completamente atrapalhada, esperando a poeira baixar pra ver o que a vida quer me ensinar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

POR QUE GRITAMOS?

“Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos “Por que
as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”

“Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.

“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?” Questionou
novamente o pensador.

“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro
discípulo.

E o mestre volta a perguntar: “Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu: “Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se esta
aborrecida?”

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam
muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se
mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para
ouvi um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não
gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A
distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que
nem falam, somente sussurram. ‘E quando o amor é mais intenso, não necessitam
sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso
que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”

Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que
seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois
chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho
de volta”.

” Mahatma Gandhi “

sábado, 28 de agosto de 2010

O PODER do AMOR

Ah, se os obstetras e neonatologistas exergassem o que o contato imediato entre mãe e bebê ao nascimento pode trazer...

"A criança, que nasceu prematura, viveu apenas 20 minutos. A mãe quis se despedir e colocou o menino no colo. Depois de duas horas , o bebê voltou a respirar."

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lindo trabalho das doulas:

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Amamentação

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Refletindo meu papel como mãe...


Sempre quis ser mãe, mas nunca pensei o porquê deste desejo, quando casei, fiquei entusiasmada com a ideia da maternidade, até que um dia escutei uma frase que me deixou sem rumo,"o que é ter sonhos próprios?" Essa pergunta ecoou dentro da minha alma, de forma um tanto dolorida, meu Deus será que tenho sonhos próprios?
Para explicar essa pergunta, o palestrante disse:
"Para saber se você tem sonhos próprios descubra quem você é".
Bom até aí foi fácil pensei eu, sou esposa, filha, educadora, mulher, amiga, trabalhadora...
E então ele disse:
"Agora se imagine em uma cama, sem poder levantar se para nada, quem você é agora? Os títulos foram embora, e agora você só esta consigo mesma."
Concluiu dizendo que não sabemos sonhar por nós mesmos, seguimos um manual social, achamos que essas concretizações somos nós. Ser esposa, mãe, mulher , amiga, profissional, são simples didáticas de aprendizado, somos muito mais complexos do que isso, e para sermos felizes não precisamos de nenhum desses títulos.
Essa reflexão me acompanha desde então. Ainda não aprendi a ter sonhos próprios, nem sei dizer muito bem como seria isso, me vejo ainda como os papeis sociais que conquistei, mas tenho buscado me conhecer para me libertar de tantos rótulos.
Hoje estou mãe, e todo dia me esforço pra não esquecer que ser mãe é só um recurso que a vida me deu para aprender, sou muito mais que este título.
Tento pensar que estou momentaneamente com o Pedro sob minha tutela, mas que ele tem vida própria, ele esta nesta vida não por mim, mas por ele, e que eu preciso ter a minha vida também.
Essa tarefa não é nada fácil, as vezes me pego desejando viver para me dedicar ao meu filho.
Muitos me diriam que isso é ser uma boa mãe, viver para os filhos, mas eu não acredito nisso. Ser uma boa mãe, é viver de si, sem colocar a felicidade nas mãos dos filhos, é se amar, e amar deixando o outro ser livre para seguir o seu caminho, na verdade este é o verdadeiro amor, que não cobra, compreende, liberta.
Bem, ainda não estou nem perto disso, mas quando olho para o Pedro com aquela carinha meiga e seu sorriso inocente, desejo do fundo do meu coração que ele seja livre para ser quem ele quiser, sem se preocupar com que os outros vão pensar ou dizer, livre para escolher o caminho que quiser, livre para sonhar seus sonhos próprios, livre para viver.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Casa de Parto Sapopemba

Uma ótima alternativa para quem deseja ter um parto natural humanizado e não tem condições financeiras para isso , é a Casa de Parto Sapopemba. Um Centro de Parto Normal, localizado na região sudeste da capital paulista. É um serviço de saúde gerenciado em conjunto pela Supervisão Técnica de Saúde de Vila Prudente e Sapopemba e pela SPDM – Associação Paulista pelo Desenvolvimento da Medicina, associação parceira com a Prefeitura de São Paulo para gerenciar os serviços do Programa de Saúde da Família nesta região.

Atende desde 1998 a mulheres com gestação normal, de baixo risco, independentemente do local de moradia ou do setor aonde foi realizado o pré-natal – SUS, particular ou convênio. Seu atendimento é feito integralmente por Enfermeiras Obstétricas e Obstetrizes com longa experiência na área, apoiadas por auxiliares de enfermagem.

O acompanhamento para o parto tem início a partir das 37 semanas, ocasião na qual é aberto o Plano de Parto. Neste Plano, é analisada toda a história obstétrica, clínica e de amamentação da mulher. O acompanhamento pré-natal e as condições da mulher para dar à luz na Casa do Parto são avaliados. A mulher não deve ter problemas de saúde (cardíacos, pulmonares, renais, etc.) ou na gestação (de gêmeos, cesariana em parto anterior, hipertensão, etc.). Cada caso é analisado individualmente. A gestante deve prosseguir normalmente com seu acompanhamento pré-natal, paralelamente ao atendimento na Casa do Parto.

A partir da abertura deste Plano, são realizadas consultas semanais até as 40 semanas de gestação. Das 40 até as 41 semanas, as consultas são feitas a cada 2 ou 3 dias. Quando a gestante chega até as 41 semanas e ela e o bebê estão em boas condições, mas não há sinais de trabalho de parto, é feito um encaminhamento para o hospital, para avaliação com o médico obstetra. Este encaminhamento pode ser feito em qualquer consulta, caso seja detectado algum problema com a mãe ou o bebê.

Nestas consultas são fornecidas informações sobre o processo do trabalho de parto e parto, sobre a amamentação e sobre quaisquer dúvidas que o casal ou a mulher e seus familiares tenham. Servem também para que haja familiaridade dos usuários com o ambiente e a equipe (ou pelo menos uma boa parte dela).

Entre uma e outra consulta, a grávida pode retornar à Casa do Parto quando quiser ou mesmo esclarecer dúvidas por telefone. Isto é particularmente útil no caso de mulheres que moram em regiões distantes de São Paulo e querem se certificar de que seus sintomas significam que o trabalho de parto teve início ou há necessidade de procurar atendimento médico. Durante as consultas e o parto, é estimulada a presença de um acompanhante de livre escolha da mulher.

Durante o trabalho de parto, há uma postura otimista e encorajadora por parte da equipe. São estimuladas práticas de conforto e alívio da dor sem uso de medicamentos, tais como: caminhadas, massagens, banhos de chuveiro e hidromassagem e livre movimentação. Além disso, a mulher pode utilizar quaisquer métodos que julgue serem úteis, tais como músicas de relaxamento e aromaterapia. O registro do parto em fotos ou vídeo é também decisão da mulher e seus familiares. A mulher pode se alimentar e tomar líquidos livremente, com as refeições disponíveis na Casa ou com alimentos que considere convenientes trazer para a ocasião.

No parto, a mulher escolhe a posição que lhe parecer mais adequada. É evitado o uso de episiotomia, que será realizada em casos de real necessidade e não rotineiramente. São estimulados o contato pele a pele da mãe e do bebê logo após o parto, a amamentação na primeira hora de vida e o corte do cordão umbilical pelo acompanhante.

No período após o parto (puerpério) são feitas orientações sobre amamentação, cuidados com o bebê e alimentação, entre outros. A alta ocorre em torno de 24 horas após o parto, caso o bebê e a mãe estejam em boas condições. É agendado um retorno em torno de 3 dias após o parto, para coleta do exame do pezinho (PKU) e reavaliação da mãe e do bebê. Esta consulta é feita novamente aos 15 e 30 dias de vida do recém-nascido ou a qualquer hora que a mãe deseje retornar. São realizados exames de tipagem sanguínea, imunização e reflexo vermelho ocular do bebê e administração de imunoglobulina anti-D (Rhogan), no caso de mães Rh negativo que precisem desta medicação.

Nas situações em que ocorrer necessidade de encaminhamento imediato da mulher na gestação, durante o trabalho de parto ou para avaliação do recém-nascido, a Casa do Parto de Sapopemba dispõe de motorista e ambulância exclusivos para estas transferências. O hospital de retaguarda é o Hospital Estadual de Vila Alpina, acessível a 8 minutos da Casa do Parto. A equipe é treinada para casos de emergências que envolvem a mulher e o recém-nascido e dispõe de equipamentos e medicações para estas situações.

Há trabalhos científicos que demonstram que os resultados de mães e bebês da Casa do Parto de Sapopemba são similares aos de casas de parto semelhantes na Europa, EUA e Austrália. Estão disponíveis online no Banco de Teses da USP.
Com esta estrutura, a Casa do Parto de Sapopemba dispõe de tecnologia, ambiente e profissionais adequados para oferecer às gestantes de baixo risco e suas famílias a experiência do parto e nascimento como eventos familiares e em ambiente acolhedor.

Endereço:
Rua São José das Espinharas, n. 400 – Vila IVG – São Paulo – SP
CEP 03249-030

Próximo ao Supermercado d´Avó da Avenida do Oratório – Anexa ao Posto de Saúde ReunidasI.
Telefones:
2702-5899 e 2702-6043

Fonte: Casa de Parto Sapopemba

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CineMaterna

CineMaterna são sessões de cinema para mães com bebês de até 18 meses. Papais e acompanhantes são bem-vindos também! Os filmes são para a diversão dos adultos, e as salas de cinema são equipadas para acolher os bebês com todo o conforto: som reduzido, trocador na sala, ar condicionado mais suave, ambiente levemente iluminado. E depois de cada sessão sempre tem um gostoso bate-papo!

As sessões acontecem durante a semana em diversas cidades do Brasil . Cada filme é escolhido pelo público através de enquetes semanais, que podem ser acompanhadas pelo site junto com a programação. http://www.cinematerna.org.br




sábado, 10 de abril de 2010

Slings!!!

Eu acho maravilhosas as mães que usam sling.
Eu tenho, mas não sei ainda usar direito, me sinto um pouco insegura, então acabo evitando colocar o Pedro. As poucas vezes que usei ele ficou tão bem que dormiu em segundos.
Muito bom!

Vejam um video muito legal, eu sei que é mais uma versão do clipe da Beyoncé, mas esse é BOM mesmo :

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mastite



Semana passada passei muito mal, tive febre alta, dor no corpo e muita indisposição, tive também uma leve vermelhidão na mama direita acompanhada de dor, tratei tudo isso como gripe, tomei remédio para combate-la durante quatro dias, e os sintomas desapareceram. Uma semana depois voltei a ter os mesmos sintomas, e por coincidência a mesma dor e vermelhidão na mama direita, liguei para o pediatra do meu filho, que diagnosticou a mastite, ela parece com sintoma de gripe, mas para minha surpresa é inflamação na mama.

Resolvi postar aqui um texto sobre a mastite, para que nenhuma outra mulher trate o problema como gripe. hehehe =)

Mastite


O que é?


A mastite é uma inflamação da mama que às vezes pode se transformar (bem rápido) em infecção bacteriana. Você pode se sentir como se tivesse pego uma forte gripe, e bem na hora em que precisa de mais energia. Os seios podem apresentar áreas vermelhas, sensíveis e quentes, que ficam inchadas. É o chamado "leite empedrado" -- na verdade, um ducto mamário entupido. Como o leite não consegue passar, ele se acumula e causa inflamação e inchaço no local.

Entre os sinais da mastite estão calafrios, febre acima de 38,5 graus Celsius e cansaço generalizado. Na maioria dos casos, esses sintomas não se devem a uma infecção por bactérias, e sim pela entrada do leite nos vasinhos sanguíneos dos seus seios, fazendo com que seu corpo trate a substância como uma "proteína estranha", que precisa ser combatida.

Se você medir a temperatura e o termômetro mostrar febre, confirme a medição com o termômetro na boca. Às vezes a região da axila fica quente por causa de uma elevação da temperatura na região do seio.

Os casos de mastite não são raros: afetam cerca de 10 por cento das mulheres que amamentam, e até aquelas que decidiram não amamentar. A mastite pode aparecer mais de uma vez na mesma mulher, mas é improvável que aconteça nas duas mamas ao mesmo tempo (se é que isso serve de consolo).

Qual é a causa?

Hoje já se sabe que na maioria das vezes a mastite é causada pela "estase láctea", ou seja, o leite "volta" porque sua eliminação é menor que sua produção. Isso acontece principalmente quando o bebê não esvazia totalmente o seio quando mama.

O motivo mais comum para o surgimento do problema é a pega incorreta do bebê no seio. Se você e seu bebê não tiverem conseguido fazer com que ele abocanhe direitinho a mama, o leite não sairá na quantidade adequada. Também há outras causas para a mastite, como a persistência do ingurgitamento natural dos seios, depois que o leite "desce" pela primeira vez, a imposição de uma rotina muito rígida para a amamentação e até um trauma (como uma batida) no seio. Tudo isso pode provocar a estase láctea, que leva à mastite.

A mastite infecciosa pode aparecer a partir da estase láctea, ou pode ser causada por microorganismos invasores, embora não se saiba ao certo como eles penetram na mama. Uma das possibilidades é que eles entrem pelas rachaduras nos mamilos.

Outros especialistas acreditam que tanto a mastite quanto as rachaduras nos seios são consequência do mesmo problema, a pega inadequada do bebê na mama, daí a presença dos ferimentos nos mamilos quando há mastite.

Mães de primeira viagem correm mais risco de ter mastite, mas isso não quer dizer que as mulheres fiquem imunes a ela a partir do segundo filho. A mastite pode aparecer a qualquer momento durante a amamentação, mas é mais comum no primeiro mês após o nascimento, quando você, seu corpo e seu bebê ainda estão aprendendo como o processo do aleitamento funciona.

Qual é o tratamento?


Não pare de amamentar. Isso só vai agravar a mastite. Procure seu ginecologista imediatamente. Se não conseguir falar com ele, procure o pediatra do seu filho ou a maternidade em que deu à luz. Dependendo da gravidade da mastite, o médico pode prescrever antibióticos.

A maioria dos antibióticos para tratar a mastite pode ser tomada sem prejudicar o bebê, mas não deixe de confirmar com o médico. Peça também mais orientações sobre como amamentar, uma boa idéia é levar o bebê com você e mostrar como ele está mamando.

O médico deve receitar também repouso, analgésicos e compressas quentes. Um dia depois da primeira dose de antibiótico você já deve começar a se sentir melhor, mesmo que não haja infecção bacteriana, já que o medicamento ajuda a reduzir a inflamação.

Se o problema básico estiver na pega do bebê no seio, porém, os antibióticos serão só uma solução temporária. Para que você não volte a ter mastite, é importante garantir que a criança esteja mamando direitinho. Leia nosso guia da amamentação para descobrir se seu filho está abocanhando direito o seio na hora de mamar.

Há mães que têm receio de tomar antibiótico logo de cara, mas é preciso acompanhar a mastite com cuidado, porque se não for tratada ela pode se transformar num abcesso, um problema mais grave que exigirá atendimento médico de urgência (e às vezes até cirurgia), pois ele terá que ser drenado.

De qualquer maneira, se você tiver mastite, vale a pena seguir as dicas abaixo:

• Tenha certeza de que seu bebê está pegando bem o seio.

Experimente posições diferentes para amamentar, para ver se o bebê pega melhor o seio.

• Amamente sempre que puder, para manter a mama afetada o mais vazia possível.

• Ordenhe o excesso de leite com as mãos ou com uma bombinha depois da mamada, se sentir que o bebê não chegou a esvaziar o peito.

• Algumas mulheres preferem tirar o leite com a bombinha porque acham que ela é mais eficiente que o bebê para esvaziar o peito -- e principalmente quando estão com os mamilos rachados. Depois dão o leite materno ao bebê no copinho ou na mamadeira.

• Se você estiver se sentindo indisposta, descanse o máximo que puder, e não recuse ajuda nos cuidados com a casa.

• Talvez você sinta algum alívio com a aplicação de compressas quentes na área afetada, ou com uma boa chuveirada com água quentinha. Há outras mulheres, no entanto, que se sentem melhor com compressas frias.

Experimente fazer uma leve massagem nos seios enquanto o bebê está mamando, para ajudar o leite a sair. Mas cuidado: uma massagem muito vigorosa pode até piorar a mastite, empurrando mais leite materno para dentro dos tecidos da mama.

• Você também pode tomar analgésicos para a dor. Alguns antiinflamatórios e o paracetamol podem ser tomados durante a amamentação. Converse com o médico.

Quanto tempo a mastite demora para sarar?

Quando diagnosticada cedo, a mastite responde rápido ao tratamento. Se seu médico tiver receitado antibióticos, tome toda a dose recomendada, mesmo que já esteja se sentindo 100 por cento melhor. Caso ao fim do tratamento seus seios continuem sensíveis e você ainda estiver com febre, volte a consultar o médico.

Devo parar de amamentar se tiver mastite?

Não. Na verdade, é importantíssimo continuar amamentando, mesmo com mastite. Sim, dói, e bastante, mas o bebê precisa mamar o máximo que conseguir para tirar a maior quantidade de leite possível do seio. Antes de cada mamada, aplique compressas quentes nas mamas -- isso vai aliviar a dor e facilitar a saída do leite.

Se seu filho não esvaziar sua mama inflamada depois da mamada, termine de esvaziá-la com uma bombinha. E, se dar de mamar for simplesmente insuportável de dor, tente ordenhar o leite e dá-lo ao bebê no copinho ou na mamadeira.

Meu bebê será prejudicado?

Por pior que você esteja se sentindo, seu filho não será afetado, e não há problema nenhum em deixá-lo mamar no seio que está inflamado. Mesmo que a mama estiver infeccionada e o bebê ingerir bactérias junto com o leite, essas bactérias serão mortas pela acidez do sistema digestivo da criança.

Fonte: Baby Center

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Video sobre o parto humanizado