sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Hidroginástica para Gestantes


Para as gestantes que estão sentindo dor nas costas, vai uma dica, Hidroginástica.

Comecei fazer aulas com 24 semanas de gestação, e as dores que estava sentindo sumiram, tenho me sentido mais leve e diposta.

Veja abaixo algumas informações sobre os benefícios da hidroginástica durante a gestação:

A hidroginástica vem ganhando cada vez mais espaço dentro das academias, principalmente para as gestantes, pois traz uma série de benefícios para a mãe e para o bebê.

Os exercícios incluem alongamento e parte aeróbica, que trabalham todos os músculos do corpo, dando assim um maior condicionamento físico para a gestante, assim como o fortalecimento de músculos específicos, como os abdominais. Serão feitos também exercícios para dar um melhor equilíbrio à gestante, já que o peso está em demasia na parte frontal.

No trabalho emocional, são dados exercícios respiratórios que visam melhorar a parte circulatória, deixando a gestante mais relaxada, menos ansiosa, ajudando-a a melhorar a auto-estima , o auto-controle, aumento do bem-estar e da sensação de participação social. O contato com a água é ao mesmo tempo estimulante e relaxante. A gestante que pratica a hidroginástica tem um sono mais profundo durante a noite, diminuição do risco de diabetes, do ganho de peso, das complicações obstétricas, do risco de parto prematuro, da ansiedade , do estresse, e controle postural. Com tudo isso, o bebê estará sendo favorecido e apresentará um desenvolvimento sadio dentro do útero.

Em geral, as gestantes estão liberadas para a hidroginástica após o terceiro mês de gestação, mas é importante ressaltar, que para iniciar essa modalidade, é preciso de uma autorização do obstetra, o que toda academia ou profissional da área deve exigir. A gestante poderá praticar a hidroginástica durante toda a sua gestação, salvo se a recomendação médica a impedir, como é o caso de gravidez de risco. Poderá também, após o resguardo, voltar a praticá-la, iniciando de modo suave e aumentando gradativamente os exercícios, para que volte rapidamente ao peso e forma que tinha antes da gravidez.


Segundo estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), hidroginástica durante a gestação aumenta a quantidade de líquido amniótico:

Participaram do estudo 25 gestantes sadias, com idade entre 19 e 36 anos, no Hospital das Clínicas de Campinas. Foram excluídas do estudo mulheres com antecedentes de duas ou mais cesáreas, gravidez de risco ou em condições de contra-indicação para a prática de atividade física, como hipertensão arterial e história de abortos de repetição.

Segundo o professor José Guilherme Cecatti, orientador do estudo, as gestantes foram submetidas a aulas de hidroginástica três vezes por semana. O volume de líquido amniótico era medido antes e depois de uma aula com duração de 50 minutos.

Entre as mulheres analisadas, nenhuma teve parto prematuro e nenhum bebê nasceu com baixo peso. Além disso, todas as mães conseguiram manter o ganho de peso considerado ideal durante a gravidez.

Existem outros estudos mostrando que as gestantes que realizam atividades físicas na água são mais preparadas para suportar a dor durante o trabalho de parto em comparação com aquelas que não praticam este tipo de atividade física. Além disso, as que fizeram hidroginástica reduziram os desconfortos lombares do final da gravidez.

A produção e a absorção do líquido amniótico dependem de uma série de mecanismos interdependentes entre o feto, a placenta, as membranas e o organismo materno. Entre as suas principais funções, destacam-se o crescimento externo simétrico do embrião, barreira contra infecções, proteção do embrião contra traumatismos sofridos pela mãe, auxílio no controle da temperatura corporal do feto. Também permite que o feto se mova livremente, contribuindo para o seu desenvolvimento muscular.

Fonte: Guia do bebê , Sentir Bem

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pensando sobre o Parto

Hoje vi dois vídeos sobre parto que acho que vale a pena postar aqui. Estou com 28 semanas de gestação, e a cada dia a realidade do nascimento do Pedro esta mais próxima.
Fico preocupada se vou conseguir ter o parto que tanto desejo, tenho medo da dor, dele não encaixar e tantas outras coisinhas que toda grávida se preocupa. Mas quando assisto vídeos assim, me convenço que não posso desistir do parto humanizado, seja ele um parto natural, ou uma cesárea necessária, este é o melhor caminho para meu filho chegar a este mundo.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Filme: Le Premier Cri (O Primeiro Grito)

Encontrei no blog da Zazou o trailer de um filme que parece ser maravilhoso, Le Premier Cri, é um documentário sobre o nascimento, explorando como as mulheres lidam com o parto em diferentes culturas.
O Filme é Francês, e infelizmente ainda não chegou no Brasil.


"Esse filme mostra a realidade de algumas mulheres que, espalhadas pelos cinco continentes da terra, deram à luz no dia em que ocorreu um eclipse, justamente no dia 23/03/2006. Para todas elas, desde a indiazinha que vive no coração da Amazônia até a nômade “touareg” que vive no meio do nada, no deserto da Nigéria, passando, ainda, pela Índia, Estados Unidos, Japão e Europa (o foco foi a mãe francesa), o bebê se apresenta com uma linguagem única: o primeiro choro.

No sentido mais amplo, visto sob a ótica da antropologia, elas agem e comportam-se segundo costumes, tradições e cultura de seu povo, do seu habitat. Umas vivem em absoluto estado de pobreza ou em lugares inóspitos (na neve da Sibéria) e, outras, com mais recursos, decorrentes do desenvolvimento dos países onde vivem. E, mesmo assim, em que pese todas essas diferenças, elas têm em comum o momento que antecede o nascimento, sentem que o bebê está a caminho. Em todas elas a lei da natureza exerce toda a sua supremacia, que é instante de tornarem-se mães, de colocar um filho no mundo.

Mostra entre tantas grávidas a história de Vanessa, que é uma quebense que vive nos Estados Unidos numa comunidade ativista. Ela teve seus dois filhos (hoje Fenék tem 2 anos e LouLou 9 meses) dentro de casa, contando apenas com a ajuda do Mike (o pai). Pois então, o filme documenta a Vanessa durante o fim da gestação e o nascimento de Fenék."

Fonte: Blog Zazou



O Site Oficial do filme é www2.disney.fr/FilmsDisney/lepremiercri/





Como escolher seu PARTO

Achei essa reportagem na veja.com, não é muito profunda, mas mostra um parto natural no hospital, e o mais legal é que a doula Cristina Balzano da reportagem, é a que eu contratei para me acompanhar no parto do Pedro.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nós somos os exemplos

Sempre me preocupei com minha postura diante da vida, pensando que aquilo que sou, é aquilo vou dar.


Hoje vi um vídeo que fez com que eu refletisse muito sobre o que é educar.


Quando viramos pais, resolvemos que vamos dar comidas saudáveis, não vamos dar açúcar, refrigerantes, nos preocupamos em preparar o enxoval, em como cuidar de bebês, como fazê-los dormir, qual é a melhor escola, etc...


Mas isso é educar ou cuidar?

Será que não está na hora de pararmos pra refletir sobre o que construímos em nossas próprias personalidades? Qual a herança moral que vamos deixar para o mundo?

Esse deveria ser o principal objetivo de sermos pais, e educadores, desde o momento que decidimos que vamos ter filhos, já deveríamos observar nossa postura diante da vida. O que eu tenho de bom para ensinar? O que eu preciso aprender, para poder exemplificar ? Será que sou tolerante o suficiente, otimista, idealista, honesto? Será que aceito o outro como ele é? Será que sei amar? Eu me conheço o suficiente, para ensinar alguém a se conhecer? Sou sensível à vida, ou vivo em uma ilha particular?


Isso seria Educar!


Olhar para o ser na infância, é olhar para o futuro, e nós adultos somos os responsáveis por esse futuro.

Então me pergunto, o que estamos fazendo para o futuro ser melhor?


Vamos refletir?




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Contrações de Braxton-Hicks

Venho sentindo a umas duas semanas uma sensação estranha na barriga, ela endurece, as vezes chegando a ficar torta por uns 30 segundos, depois volta ao normal.
Fui pesquisar e desobri que isso, são contrações de Braxton Hicks.
Para as marinheiras de primeira viagem como eu, vai um texto explicativo do que são essas contrações:

Lá pela metade de sua gravidez, às vezes até antes, você pode notar que os músculos do seu útero deixam sua barriga dura, o que dura de 30 a 60 segundos. Nem todas as mulheres sentem essas contrações, que surgem aleatoriamente e costumam ser indolores. Elas recebem o nome de contrações de treinamento, contrações "falsas" ou contrações de Braxton-Hicks, em homenagem ao médico inglês John Braxton Hicks, que as descreveu pela primeira vez em 1872.

Os especialistas acreditam que elas sejam uma espécie de treino do corpo para o trabalho de parto, e que colaborem para o processo de "apagamento" do colo do útero (que vai ficando mais fino) e para a dilatação.

Como vou saber a diferença entre as contrações de treinamento e as contrações de verdade?
A maioria das grávidas de primeira viagem faz essa pergunta, e a resposta mais adequada, a que recebem dos médicos e de quem já passou por isso, chega a dar raiva: "Você vai saber quando for trabalho de parto de verdade". Mas eles estão certos. As contrações verdadeiras são bem mais longas, além de mais regulares, mais frequentes e mais doídas que as de treinamento. A dor do parto também vai aumentando em frequência, duração e intensidade com o tempo, enquanto as "falsas contrações" são imprevisíveis, e não chegam a pegar ritmo. Ou seja: o ritmo é o mais importante, preste atenção nele.

E se as contrações de Braxton Hicks começarem a doer?
À medida que sua gravidez avança, esse tipo de contração pode ficar mais intensa, e é possível que doa. Quando elas começarem a ficar mais fortes e frequentes, você pode até achar que o trabalho de parto começou para valer, mas o tempo passa e elas continuam irregulares em termos de intensidade, frequência e duração -- e podem até desaparecer completamente, levando você à loucura. São os chamados alarmes falsos. Se você sentir que suas contrações estão diminuindo ou se espaçando, provavelmente elas não passaram de contrações de Braxton Hicks (ou falso trabalho de parto).
Uma sugestão é usar as contrações de treinamento para praticar técnicas de respiração que vão ajudá-la no parto vaginal.

O que eu devo fazer se elas ficarem doloridas?
Muitas mulheres acabam notando que as contrações vêm com mais frequência quando elas fazem alguma atividade física, mesmo que seja tirar as compras do carro. Outras percebem que a bexiga cheia demais deflagra contrações de treinamento. Se você se sentir desconfortável, faça xixi, em primeiro lugar, e depois ou se deite ou dê uma caminhada, o que funcionar melhor para você. Um banho morno às vezes também é benéfico. Tomar um copo d'água pode ajudar a reduzir a frequência das contrações de Braxton Hicks, pois especialistas acreditam que elas podem ser incentivadas pela desidratação. Em geral, a falta de líquido torna seu útero mais sensível e irritável -- outro bom motivo para beber muito líquido durante a gravidez.

Quando devo ligar para o médico?
Telefone para o médico ou procure orientações se suas contrações forem acompanhadas de secreção vaginal parecida com água ou com sangue. Se você não tiver completado 37 semanas, procure o médico se as contrações forem acompanhadas de dores na parte baixa das costas, se você sentir mais de três contrações em uma hora ou se elas estiverem acontecendo em intervalos regulares -- são sinais de trabalho de parto prematuro. Se você já está com mais de 37 semanas, só precisa ligar para o médico quando suas contrações durarem cerca de 60 segundos cada uma e acontecerem a um intervalo de cinco em cinco minutos -- exceto se você tiver um histórico de parto rápido ou se morar muito longe do hospital. Nesses casos, é melhor procurar orientação se as contrações estiverem regulares, independentemente do intervalo.
Fonte: http://brasil.babycenter.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

5 perguntinhas básicas para verificar se o seu obstetra tá mesmo no pique de fazer um parto normal:



Por Ana Cristina Duarte, consultoria, Jorge Kuhn, médico obstetra


1) Doutor, quais as chances de eu ter um parto normal?

Resposta certa: 90%, pelo menos;

Resposta errada: ainda não dá pra saber, depende de como o parto vai caminhando, porque se der algum problema, não posso deixar você e seu filho morrerem, a gente só sabe na hora mesmo...


2) Doutor, quanto tempo dá pra esperar depois da bolsa romper?

Resposta certa: até 96 horas (4 dias), de acordo com o protocolo inglês, ou até 24 horas de acordo com os protolos mais conservadores, desde que o seu bebê esteja bem. Talvez a gente tenha que administrar um antibiótico se depois de 6 horas de bolsa rompida você não tiver entrado em trabalho de parto. E se você não entrar em trabalho de parto espontaneamente após esse prazo, a gente tem que induzir.

Resposta errada: 4 horas, 6 horas no máximo, senão o bebê pode pegar uma infecção mortal!!! E nem adianta induzir. Não nasceu em 6 horas, não nasce mais, pode fazer cesárea!


3) Doutor, a anestesia não dá problema no parto?

Resposta certa: ela pode atrasar um pouco o parto e aumentar a chance do uso de fórceps. Eu prefiro que a gente deixe a decisão para o mais tarde possível. E se o parto puder ser sem anestesia, melhor ainda!

Resposta errada: não! Hoje em dia a anestesia é super segura, feita bem embaixo para você poder ter todas as sensações, mas não sentir a dor. Eu mesmo só faço parto normal com anestesia, porque não gosto de ver paciente minha sofrendo...


4) Doutor, e se passar de 40 semanas?

Resposta certa: a gente vai esperando e monitorando o bem-estar do bebê, pois nunca aconteceu de um bebê ficar na barriga até a infância. Uma hora tem que nascer. Se a gente vê que lá dentro não está tão seguro, então a gente induz (estimula as contrações uterinas). Mas isso dificilmente acontece antes de entrar na 42ª semana.

Resposta errada: a gente induz quando completar 40 semanas, porque depois disso o bebê pode morrer dentro da sua barriga... ou pior... bom, senão entrou em trabalho de parto até 40 semanas, é porque não vai mais entrar. Tem que ser por cesárea mesmo.


5) Doutor, a cesárea é arriscada?

Resposta certa: veja bem, a cesárea é uma cirurgia e tem os riscos de uma cirurgia. O parto vaginal não corta seu abdômen, não há grandes perdas sangüíneas, é um processo fisiológico e de rápida recuperação. A cesárea é uma cirurgia cada vez mais segura, mas ainda assim traz 4 vezes maior taxa de mortalidade do que um parto normal.

Resposta errada: não, hoje em dia a cesárea está superdesenvolvida e quando acontece alguma coisa é muito simples corrigir. E geralmente essas histórias que a gente ouve de cesáreas que deram problema, foi por imperícia de alguém. Eu mesmo nunca tive um problema mais sério fazendo cesárea. Mesmo as hemorragias, choques e convulsões foram resolvidos com alguns procedimentos.



Agora é com você!